Como funciona uma máquina de café espresso
Se você é curioso assim como nós, não deixe de ler este conteúdo e saiba tudo sobre a máquina do café espresso!
Nós somos apaixonados por café, isso é uma verdade. Afinal, nada melhor que sentar-nos na companhia da xícara que contém o que tanto amamos. Entretanto, há tipos diferentes da bebida. Um deles chama atenção: o café espresso, que passa por uma máquina antes de ser servido. Mas como funciona essa máquina?
O famoso café espresso é preferência mundial. Entre os brasileiros, que consomem cerca de 800 xícaras de café por ano, é quase unanimidade. Isso a partir da década de 1980, quando esse tipo de café se espalhou pelo Brasil.
Nos shoppings, nas cafeterias espalhadas pelas ruas e até no consumo doméstico, o café espresso tem nossa preferência. Sentamo-nos e esperamos que nosso amado cafezinho fique pronto. Mas, para quem, assim como nós, é bastante curioso, explicamos neste texto como funciona aquela máquina que quase faz milagres.
Ao fim deste conteúdo, você vai saber tudo sobre a máquina de café espresso. Leia até o final.
Afinal, o que é café espresso?
Diferentemente do que muitos podem pensar, o café espresso não é necessariamente um grão diferente do seu irmão mais comum nas residências, o café coado. É claro que cafeterias de maior qualidade prezam pela qualidade acentuada dos frutos. Mas o que diferencia o café espresso mesmo é o preparo.
No fim das contas, o café espresso tem uma textura mais espessa que o café coado. A diferença no olfato e paladar também impressionam. O resultado do método de preparo diferenciado é o café mais encorpado e de experiência de degustação única.
Inventado na Itália, por Luigi Bezzerra, nosso amado espresso (ou expresso, como também é chamado no Brasil) ganhou esse nome por passar por um processo rápido que o faz como uma bebida “espremida”. E isso depende de maquinário.
Claro que, como todos os produtos que estão nas casas e comércios, há diferenças entre o maquinário que produz o café espresso. Aquelas máquinas que encontramos nas cafeterias geralmente são mais complexas que as encontradas em nossos lares.
Partindo desse princípio, estamos prontos para conhecer como essas máquinas funcionam de modo geral.
Tudo “sob pressão”
Deliciamo-nos a cada cafezinho. Sabemos, porém, que o café espresso é bastante diferente do café coado. Também já entendemos que o que os diferencia é o método de preparo. Mas há um elemento especial que torna toda essa diferença possível: a pressão.
O café coado é preparado sob circunstâncias normais de pressão atmosférica. Essa mesma a qual nossos corpos estão submetidos nas situações comuns do cotidiano. Já o café espresso não. Nosso amado cafezinho passa por um processo que eleva a pressão na ocasião em que a água quente passa pelos grãos moídos.
Não é de se estranhar o apelido de “espremido” da bebida que amamos, não é? Ao elevarmos a pressão da circunstância de produção do espresso, fazemos com que a espessura, sabor e aroma sejam bastante diferenciados em relação ao café coado.
Segundo a Specialty Coffee Association (SCA), o nosso cafezinho espresso ganha forma depois que água limpa e quente (e não fervente, atenção) a 92 a 95ºC passa por 7 a 9g do grão moído em uma pressão de 9 a 10 atmosferas por cerca de 20 a 30 segundos.
Quais os componentes da máquina de café espresso?
Já cientes de que “pressão” é a palavra chave para entendermos como nosso café espresso é feito, é chegada a hora de saber como funciona a máquina que o prepara. Alertamos, entretanto, que há diferenças consideráveis entre os variados tipos de maquinário existentes no mercado.
De modo geral, a água usada no preparo do café espresso passa por um filtro responsável por eliminar qualquer saber indesejado. Após isso, a água passa por uma bomba capaz de aumentar a pressão do líquido que será dividido em dois: uma parte que passa pelo café e outra que enche a caldeira de aquecimento.
Quando se aperta o botão da máquina de café espresso, a água em temperatura ideal circula por tubos até chegar, na pressão certa, aos grãos moídos de café. E aí a mágica acontece. Algumas máquinas permitem até que o vapor da preparação seja extraído. Ele pode ser usado para borbulhar o leite, que dá origem à espuma do capuccino, por exemplo.
Luigi, o inventor do nosso café espresso, apenas desejava, em 1901, diminuir o tempo de pausa para o café. Sem saber, ele deu origem ao tipo de café que é paixão mundial. Entretanto, cabe lembrar que a velocidade de preparo da bebida está relacionada à pressão aplicada, que torna o processo mais rápido.
Hoje, as máquinas que processam o café espresso tendem a apresentar os seguintes itens:
- Grupo de Extração
- Porta Filtros
- Cesto de filtro
- Cesto de mola de retenção
- Tela de dispersão
- Parafuso
- Grupo de vedação
- Botão On/Off
- Caldeira
- Bocal de água quente
- Válvula de enchimento manual
- Válvula / tubo de vapor
- Botão de infusão manual
- Botão de infusão automático
- Medidor de pressão da bomba
- Medidor de pressão da caldeira
- Visor
Há, como já dissemos, variações consideráveis entre os tipos de maquinário disponíveis no mercado.
Bônus: um pouco de história
Nós adoramos falar sobre café. E por isso trouxemos um pouquinho de história, para entendermos juntos como a engenhoca de Bezzerra evoluiu até as robustas máquinas de espresso que encontramos hoje no mercado.
Luigi Bezzerra patenteou sua criação em 1901. Entretanto, outras máquinas de café já existiam nesse perodo. Boa parte delas seguia o método de preparo ligado ao café turco, no qual o produto permanece aquecido em banho maria.
Cabe ressaltar que a partir do século XVIII, a Europa (e o mundo) passou por grande transformação. A revolução industrial agitou as estruturas econômicas e sociais. E a demanda por produção cresceu exponencialmente. Ou seja, as máquinas de café precisariam produzir mais (sem desprezar qualidade, claro).
Então, em 1905, Desiderio Pavoni comprou a patente de Bezzerra e passou a produzir as máquinas movidas a pressão em maior escala, as La Pavoni. Com pausa produtiva durante a Primeira Grande Guerra, já na década de 1920, outras empresas fabricavam maquinário similar, e o café espresso ganhava cada vez mais popularidade.
Outro inventor, Cremonesi de Milão, deu importante contribuição para as máquinas de café espresso. Por meio de sistema de alavancas, que criava pressão de pistão sem vapor, ele solucionou um velho problema: o gosto de queimado.
Outra guerra, entretanto, parou a produção (e a constante evolução) das máquinas. Achila Gaggia, em 1946, retomou o projeto de Cremonesi. Agregou alavanca mais eficiente ao invento, que produzia muito mais pressão e possibilitava extração de espuma.
Daí até a popularização das máquinas de espresso em cafeterias e shopping centers foi um pulo! Na década de 1960, surgiu a famosa máquina de espresso E-61, criada por Ernesto Carlo Valente. Ele adaptou uma bomba elétrica que mantinha a temperatura elevada do invento.
Batizada em razão do eclipse solar ocorrido naquele ano, a E-61 produzia café espresso cinco vezes mais rápido que suas antecessoras. Por meio dela, o sistema tubular de bombeamento de água se popularizou.
A partir de então, nas décadas seguintes, várias empresas contribuíram com melhorias no sistema de caldeiras, termostato e, principalmente, na automação das máquinas de café espresso. Legal, não é?
Qual o melhor lugar para consumir café espresso?
Pronto, agora você já sabe como o café espresso e feito e como funciona a máquina que o processa. Mas estamos certos de que você, assim como nós, é um apaixonado pela bebida. Não pode ler “café espresso” que a boca saliva, não é?
Então nós daremos uma dica: não passe vontade! Vá tomar seu espresso sem medo. Mas faça isso em cafeterias que tenham tradição no preparo do produto. Afinal, consumir café é sobre a experiência de degustação.
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